Os 11 principais tipos de ecommerce podem ser divididos em: Business to Consumer (B2C); Business to Business (B2B); Consumer to Consumer (C2C); Consumer to Business (C2B); Business to Administration (B2A) ou Business do Government (B2G); Citizen to Government (C2G); Comércio de Assinaturas (Subscription Commerce); M-commerce; S-commerce; Live commerce e T-commerce.
O comércio eletrônico tem evoluído desde 1994, quando a primeira plataforma online de vendas, o NetMarket, foi criada por estudantes da London School of Economics.
Esse marco inicial demonstrou a possibilidade de se lidar de forma segura com dados pessoais e de pagamento na internet, abrindo caminho para o surgimento de diversos tipos de ecommerce.
Hoje, existem vários modelos de comércio eletrônico, cada um classificado de acordo com as pessoas envolvidas no processo comercial ou com os canais de venda utilizados.
Se você está pensando em investir no empreendedorismo digital, é crucial entender essas diferentes modalidades para escolher a que mais se adequa aos seus objetivos.
No mundo online, as possibilidades são amplas: você pode vender produtos ou serviços através de diversos canais, estabelecer relações comerciais tanto pessoas físicas quanto jurídicas, entre outras formas.
Por isso, hoje vamos detalhar os diferentes tipos de ecommerce para ajudá-lo a entender o conceito e escolher o modelo de negócio que melhor se encaixa na sua realidade.
Afinal, o que seria um ecommerce?
Ecommerce, ou comércio eletrônico, é uma forma de venda que acontece totalmente online, através de plataformas digitais. Todas as transações comerciais são realizadas pela internet, utilizando ferramentas específicas para isso.
Mas ter um ecommerce vai além de simplesmente montar um site. Dependendo do tipo de produto que você vende e do seu público-alvo — ou seja, as pessoas que irão comprar o que você oferece —, suas estratégias e a plataforma utilizada podem precisar de ajustes.
Por isso, é crucial entender os diferentes tipos de ecommerce para poder desenvolver um plano de negócios eficaz.
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Como um ecommerce funciona?
O ecommerce opera de maneira similar a uma loja física, mas no ambiente online. O processo é simples: o cliente acessa o site, escolhe os produtos que deseja, adiciona-os ao carrinho de compras, informa o endereço de entrega, realiza o pagamento e aguarda a chegada dos produtos (ou opta por retirá-los em uma loja física ou ponto de retirada).
Do lado do vendedor, assim que o pagamento é confirmado, ele precisa organizar ou produzir os itens comprados, embalar e enviar por uma agência dos Correios ou por uma transportadora até o endereço do cliente.
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Veja também uma imagem que explica o funcionamento dos diferentes tipos de ecommerce:
Tipos de ecommerce
À medida que o ecommerce continua crescendo rapidamente, essa modalidade de negócio passou a servir uma ampla variedade de setores — como moda, educação, eletrônicos, entre outros — e a atender diferentes tipos de clientes.
Dessa forma, dependendo do seu mercado e dos seus clientes, os produtos oferecidos, a forma de abordagem e o próprio modelo de negócio precisarão ser adaptados para se encaixar nas especificidades de cada tipo de comércio virtual.
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Para descobrir quais são e determinar onde sua empresa se enquadra, veja a lista dos principais tipos de ecommerce:
1. Modelo Business to Consumer (B2C)
O B2C, ou “empresa para consumidor”, descreve a relação direta entre uma empresa e o consumidor final. Nesse modelo, o negócio pode ser um fabricante, um revendedor ou um prestador de serviços, entre outros.
Dessa forma, não há regras específicas sobre o tipo de operação que a empresa deve ter; o importante é que a venda ou o serviço seja realizado diretamente para o indivíduo, o consumidor final.
Se você costuma fazer compras online, provavelmente a maioria delas é realizada nesse modelo. Grandes marcas brasileiras como C&A, Renner e Riachuelo são exemplos de empresas que vendem online no modelo B2C.
Elas podem fabricar alguns de seus produtos internamente ou contar com uma rede de fornecedores e parceiros. Portanto, o foco aqui é a venda direta para o consumidor final, caracterizando o modelo B2C.
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2. Modelo Business to Business (B2B)
O modelo B2B, ou “empresa para empresa”, é quando uma empresa fornece produtos ou serviços para outra empresa. É difícil para uma marca ser completamente independente, então sempre que uma empresa compra algo de um fornecedor, ela está participando de uma relação B2B.
Quando essas transações acontecem online, elas se enquadram no ecommerce B2B.
Por exemplo, se você tem uma papelaria, você provavelmente vai procurar fornecedores de papel pela internet. Essa compra representa uma relação de ecommerce B2B.
Outro exemplo é se você contrata um software online para ajudar no controle do seu estoque, isso também é uma relação de prestação de serviços dentro do modelo B2B.
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3. Modelo Consumer to Consumer (C2C)
O modelo de ecommerce C2C, ou “consumidor para consumidor”, ocorre quando duas pessoas físicas, ou clientes finais, compram e vendem entre si. Esse tipo de comércio pode parecer um pouco complicado, então vamos usar um exemplo prático.
Desse modo, considere a plataforma Enjoei, que foi criada para fornecer um espaço onde as pessoas podem vender e comprar roupas usadas ou itens novos que nunca foram usados.
Quando você compra uma calça jeans de outro usuário no Enjoei, você está participando de uma transação C2C.
Esse formato é bastante popular no ecommerce. Para aumentar a segurança dessas transações, muitos consumidores preferem usar plataformas que atuam como intermediárias entre os vendedores e compradores.
Outros exemplos de plataformas que oferecem o ecommerce C2C incluem OLX, Mercado Livre e eBay. Esses sites funcionam como grandes centros comerciais virtuais, atraindo milhões de visitantes todos os dias.
4. Modelo Consumer to Business (C2B)
O modelo Consumer to Business, ou “consumidor para empresa”, é um tipo de ecommerce onde pessoas físicas vendem produtos ou prestam serviços diretamente para empresas.
Embora o conceito seja simples, pode ser um pouco difícil visualizar como isso funciona na prática. Vamos usar um exemplo para facilitar o entendimento. Imagine que um brechó online utiliza a plataforma Enjoei para comprar algumas peças de roupa que serão revendidas em seu próprio negócio.
Esse é um exemplo clássico de ecommerce C2B.
Atualmente, um dos exemplos mais comuns de relação C2B no ambiente digital são os bancos de imagens. Nesses sites, fotógrafos amadores ou profissionais disponibilizam suas fotos para que empresas, que precisam de conteúdo visual para suas campanhas ou projetos, possam comprá-las.
5. Business to Administration (B2A) ou Business to Government (B2G)
O modelo Business to Administration, também conhecido como Business to Government, ocorre quando uma empresa vende produtos ou presta serviços a órgãos do governo através do ambiente digital.
Essa pode ser considerada uma das relações mais sensíveis mencionadas aqui, uma vez que as compras são realizadas com dinheiro público, proveniente dos impostos pagos pela população. Portanto, este tipo de ecommerce carrega uma grande responsabilidade.
Empresas que desejam fornecer produtos ou serviços a instituições governamentais geralmente precisam participar de um processo de licitação, que é regulamentado pela Lei nº 8.666/1993.
No entanto, fazer negócios com o governo pode trazer vantagens significativas, como a credibilidade que a empresa ganha perante seus concorrentes, sendo um fator diferenciador importante no mercado.
6. Modelo Citizen to Government (C2G)
O modelo Citizen to Government (C2G) difere do Business to Government (B2G) pois, neste caso, é uma pessoa física que interage com instituições governamentais, e não uma empresa.
Esse tipo de ecommerce é bastante específico e depende muito da iniciativa do próprio governo em criar plataformas ou canais online onde os cidadãos possam, por exemplo, enviar sugestões de soluções para problemas específicos, participar de consultas públicas ou realizar outros tipos de interações diretas.
É uma forma de facilitar o engajamento direto entre cidadãos e governo, potencializando o uso de tecnologia para melhorar a governança e a transparência.
7. Comércio de Assinaturas (Subscription Commerce)
No Comércio de Assinaturas, ou Subscription Commerce, as empresas vendem produtos ou serviços em um modelo de assinatura recorrente.
Os consumidores pagam um valor periódico, como mensal ou anual, para receber produtos regularmente ou acessar serviços continuamente.
Vale ressaltar que, esse modelo é popular em setores como alimentação, com as caixas de snacks ou refeições, beleza, com kits mensais de cosméticos, e mídia, como plataformas de streaming e jornais digitais.
É ideal para negócios que buscam gerar receita previsível e fortalecer o relacionamento a longo prazo com os clientes.
Quais são os diferentes tipos de ecommerce conforme a forma que elas vendem?
Agora, vamos falar sobre outro jeito de classificar as lojas online. Antes, nós olhamos quem são as pessoas ou empresas que compram e vendem. Agora, vamos olhar por onde as vendas acontecem. Confira:
1. Comércio Móvel (M-commerce)
O M-commerce, ou comércio móvel, é quando as pessoas compram e vendem coisas usando seus celulares ou tablets.
Para começar a vender pelo comércio móvel, é importante ter um site que fique bonito e funcione bem em qualquer celular ou tablet, não importa o tamanho da tela. Isso se chama ter um design responsivo.
Você pode usar serviços como a Irroba para criar sua loja online sem precisar saber programar ou contratar alguém que saiba. Assim, fica mais fácil começar a vender pelo celular.
2. Comércio Social (S-commerce)
O “S” em S-commerce significa social, referindo-se tanto às redes sociais quanto à interação entre as pessoas.
Nesse tipo de loja online, as vendas e compras são feitas com a ajuda das redes sociais. Isso quer dizer que a própria plataforma das redes e as opiniões de outros usuários ajudam as pessoas a decidirem o que comprar.
A ideia principal do S-commerce é usar diferentes redes sociais para aumentar as vendas da sua loja online, praticando o que chamamos de “social selling”, ou seja, vender através desses canais.
As redes sociais como empresas sabem que isso é muito importante e útil. Por exemplo, o Instagram Shopping permite mostrar produtos como se fosse uma vitrine, e o Facebook tem um espaço próprio para vender produtos chamado marketplace.
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3. Comércio pela TV (T-commerce)
No T-commerce, a letra “T” representa a TV, e a ideia é usar todo o potencial da televisão para aumentar as vendas.
Muita gente pode pensar que a TV é um meio de comunicação antigo e que não traz muitos resultados, mas isso não é verdade. Ainda existe um grande número de pessoas que assistem TV, então ela continua sendo uma ótima estratégia para alcançar certos tipos de público.
O T-commerce é muito influente. Os profissionais que trabalham com isso podem até editar novelas e programas antigos para incluir propagandas ou produtos que fazem as pessoas quererem comprar.
Essa estratégia funciona tão bem que a Globo tinha criado o CAT (Central de Atendimento ao Telespectador), um serviço onde as pessoas podiam ligar para saber mais sobre produtos vistos na TV.
Embora esse serviço tenha sido encerrado em 2020, a emissora ainda responde essas perguntas através das redes sociais.
4. Comércio ao Vivo (Live Commerce)
O Live Commerce é um jeito de vender online que usa transmissões ao vivo para incentivar as pessoas a comprarem produtos através de anúncios e ofertas especiais durante essas transmissões.
Quando a pandemia começou, muitas marcas começaram a usar esse método. Elas patrocinavam artistas e criadores de conteúdo e aproveitavam o espaço das lives para promover seus produtos.
Uma tendência que está crescendo são as liveshops. Lojas virtuais ou marcas fazem transmissões ao vivo em plataformas como Instagram, YouTube ou Facebook, mostrando seus produtos diretamente na câmera.
Além disso, muitas marcas oferecem cupons de desconto durante essas transmissões para incentivar ainda mais as pessoas a comprarem.
Como escolher o tipo de ideal para você?
Como você viu, cada tipo de loja online funciona melhor para diferentes tipos de vendas, produtos e modelos de negócios. Por isso, não dá para dizer qual é o melhor de todos sem pensar no que a sua empresa precisa.
Mas é muito importante pesquisar bem para escolher a plataforma de loja online que mais combina com o seu negócio. A plataforma escolhida deve ajudar você a vender, controlar o estoque, verificar se os clientes estão felizes e organizar o envio dos produtos.
A plataforma ideal para a sua empresa deve oferecer:
– Layouts bonitos e que você pode mudar como quiser;
– Maneiras de receber pagamentos;
– Um lugar para gerenciar seus produtos;
– Ferramentas para ajudar a vender mais;
– Acordos para ajudar a enviar os produtos;
– Suporte ao cliente por e-mail e WhatsApp;
– Possibilidade de adicionar mais funções com aplicativos.
Entendeu tudo sobre os tipos de ecommerce?
Em suma, existem vários tipos de ecommerce e eles podem ser usados juntos na mesma estratégia. Não existe um tipo que seja melhor ou pior, por isso tudo depende do que funciona melhor para a sua empresa e o que alcança melhor o seu cliente ideal.
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